Desde a madrugada do dia 2 de novembro, quando é comemorado, no Brasil, o Dia dos Mortos (Finados), integrantes da União Nacional Indígena (UNI) estão acorrentados em frente à Embaixada de Portugal, num protesto contra “o genocídio dos povos originários desde a chegada dos colonizadores nestas terras há mais de 500 anos”.
Com a manifestação, a UNI tem o objetivo de demonstrar sua indignação e condenação ao “violento massacre de milhares de etnias indígenas, que bravamente resistiram à invasão dos europeus”.
A entidade pretende ainda, com o ato, reafirmar “os valores defendidos pelas Nações Indígenas do Brasil e da América Latina”. Daí terem escolhido fazer a manifestação em frente à Embaixada de Portugal, “uma das nações colonizadoras, que após dizimarem 43 milhões de indígenas na América, ainda desfrutam do espólio dos povos originários até hoje”.
Ao manter contato com o Blog, os organizadores da manifestação afirmaram que ao se acorrentarem em frente à embaixada de Portugal no Brasil, os integrantes da UNI querem conseguir a realização de uma reunião com o Secretário-Geral da ONU, o português Antônio Manuela de Oliveira Guterres, para discutir a reparação histórica do genocídio cometido contra os indígenas.
“Os guerreiros indígenas de diversas etnias permanecerão acorrentados em frente à Embaixada de Portugal até serem atendidos em sua demanda”, diz a nota enviada ao Blog por email.
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