MORTE DE EDILEUSA LÓZ: participação em inaugurações e aglomerações na campanha de Arthur levaram à contaminação

Edileusa Lóz foi mais uma vítima da negligência institucional com a pandemia de Novo Coronavírus
A morte de Edileusa de Lóz, candidata a vice-prefeita na chapa de Arthur Henrique (MDB), é uma demonstração inequívoca de que não se pode brincar com a pandemia de Covid-19. O Novo Coronavírus ainda está entre nós, apenas esperando para fazer sua próxima vítima entre os desavisados ou aqueles que negligenciam com os cuidados necessários.
Com apenas 57 anos, a candidata a vice de Arthur Henrique foi exposta ao vírus fatal quando incentivada a participar de inaugurações e aglomerações, como a do novo Pit Stop, além das diversas reuniões de campanha. Afinal, candidato que é candidato não perde uma oportunidade de contato direto com o povo.
Pode-se dizer que os caciques do seu grupo político, Teresa Surita e Romero Jucá, idealizadores e fiadores da campanha de Arthur Henrique, são coprodutores dessa tragédia anunciada, pois, segundo diz-se nos bastidores, obrigaram Edileusa a encarar o desafio de ser candidata a vice na chapa do pupilo Arthur.
Quando se aproximavam as eleições, Teresa praticamente liberou geral no que diz respeito aos cuidados para evitar contaminação pelo Novo Coronavírus e flexibilizou a reabertura do comércio. Em Boa Vista, comerciantes e consumidores passaram a agir como se não estivéssemos num período de pandemia, momento de extrema gravidade e que exige precaução constante.
No mais, nas ações de campanha, Edileusa Lóz, repito, foi levada a participar de inaugurações de bares e praças, sempre lotadas, e com muita gente sem usar máscara para evitar contaminação. Deu no que deu: mais uma família sofrendo a dor de uma perda irreparável.
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